Filipe
Thomaz*
Assim como acontecia ao povo de Deus nos tempos em que a Bíblia foi escrita, os povos indígenas vem sendo injustiçados de muitas fomas. Frequentemente, esses desrespeitos ocorrem sob o pretexto da "necessidade" de crescimento econômico a qualquer custo.
Pensando em problemas como estes, a Igreja provoveu diversas Campanhas da Fraternidade sobre temas relacionados, por exemplo
2002: tema: "Fraternidade e Povos Indígenas"; lema: "Por uma terra sem males"
2011: tema: "Fraternidade e a Vida no Planeta"; lema: "A criação geme em dores de parto"
O desenvolvimento não é verdadeiro se beneficia uns e prejudica outros. Podemos ver publicado no site www.adital.com.br um artigo que mostra claramente a agressão a nossos irmãos.
Belo Monte agrava desarticulação indígena. Entrevista especial com Rodolfo Salm
"Trata-se da velha estratégia utilizada no Brasil há mais de 500 anos. Quando os portugueses chegaram aqui, não tinham poder de fogo para combater os índios, então, colocaram índio contra índio”, constata o biólogo. (fonte: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=68351)
Nós, como verdadeiros cristãos não podemos aceitar que um povo que há séculos vive em harmonia com a natureza tenha seu espaço desrespeitado dessa forma. Temos a responsabilidade de denunciar e nos mobilizar contra as injustiças presentes na sociedade.
Todos nós somos convidados a participar da construção de um mundo mais humano para todos. Jesus Cristo nos ensinou a tratar como irmãos todas as pessoas excluídas e nós, como verdadeiros cristãos, não podemos deixar de lado esses ensinamentos. O verdadeiro bem comum não pode excluir absolutamente ninguém.
*Membro da Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo.
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