sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Obrigada D. Pedro Luiz

A Região Belém se reune em oração para agradecer a Deus a vida e a ação de D. Pedro Luiz.

Missa de Agradecimento à Dom Pedro Luiz Stringhini


31.01.2010 às 16:00h


Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração


Av. Renata, 01 – Vila Formosa - SP
Tel.: 11.2211.0448


Então, lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo (Mc 8, 29).

domingo, 24 de janeiro de 2010

Novo Blog da Pastoral do Batismo

Este mês está sendo inaugurado um novo Blog em nossa comunidade: o da Pastoral do Batismo, coordenada por nossos amigos Ataíde e Cristina. Não deixem de conferir regularmente as novidades e informações prestadas pela Pastoral do Batismo: http://pbatismo.blogspot.com.

sábado, 23 de janeiro de 2010

P. Sto. Antônio de Lisboa - João Pessoa/PB

Nosso segundo destaque é para a Paróquia de Santo Antônio de Lisboa e seu pároco, Padre Waldemir Santana, Coordenador da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese da Paraíba e promotor de diversos cursos e palestras para formação de pessoal em Fé e Política.


Os trabalhos, formação e atuação em Fé e Política são realizados em João Pessoa a partir do nível de diocese, não a nível paroquial como ocorre conosco. Na formação em Fé e Política podemos destacar os diversos cursos e palestras que são oferecidos pela Paróquia Sto. Antônio de Lisboa (Tambaú, João Pessoa/PB), como o ocorrido em final de novembro de 2009, onde foi discutido o tema "Ética e Direito" em palestra oferecida pelo Juiz do Trabalho, Dr. José de Oliveira Costa Filho.


Visitem o site da Paróquia Sto. Antônio de Lisboa: www.psal.org.br . Nosso agradecimento ao Padre Waldemir por sua acolhida e ficamos aqui a sua disposição para ajudamos no que for possível.

Desafios da Humanidade para os Próximos Anos

Recentemente, durante uma palestra para os pais e responsáveis dos alunos de uma escola no Rio de Janeiro sobre o papel destes na educação dos filhos para um mundo melhor, eu fui perguntado sobre o quanto realmente poderíamos transformar esse mundo apenas com a educação dos filhos. Essa pergunta muito me entristeceu uma vez que eu percebi uma grande dose de descrença e egoísmo contido nela. Descrença em função da sensação de impotência frente ao terrível cenário de um mundo doente dominado por graves problemas como a fome, o desemprego, a violência e a miséria da maioria da população mundial (dois terços dos habitantes do planeta vivem abaixo da linha da pobreza, segundo a ONU). Egoísmo em função da “impossibilidade” em renunciar a alguns privilégios pessoais para dar a sua parcela de contribuição para um mundo melhor. Aliás, é exatamente sobre esse sentimento de egoísmo que eu gostaria de aprofundar aqui no nosso espaço do Mensageiro ao completar esses belos 25 anos de caminhada.

Além do número estarrecedor de pobres em nosso planeta que passam fome e miséria, podemos perceber que estes graves problemas não acontecem por escassez de alimentos. A produção mundial de alimentos é suficiente para alimentar 11 bilhões de pessoas por dia, enquanto que a população mundial, segundo a ONU, é próxima dos 6,3 bilhões de seres humanos. A conseqüência disso? Morrem 24 mil pessoas por dia de fome no mundo. A fome mata mais que o acidente no trânsito, do que a AIDS, do que o Câncer e do que as guerras. Podemos seguramente afirmar que a verdadeira arma de destruição em massa no mundo é a fome. Ela mata em um mês mais do que a quantidade de pessoas que as armas nucleares já vitimaram no planeta. Tudo isso ainda é agravado pela equivocada política neo-liberal de valorização do consumo. Como já falamos aqui antes, o ter, infelizmente, vale muito mais em nossa sociedade “moderna” do que o ser.

Segundo as estimativas oficiais da ONU, com os esforços atuais para combater a fome, esse mal somente será eliminado do mundo provavelmente depois de 2030.

"Morrem 24 mil pessoas por dia de fome no mundo. A fome mata mais que o acidente no trânsito, do que a AIDS, do que o Câncer e do que as guerras. Podemos seguramente afirmar que a verdadeira arma de destruição em massa no mundo é a fome."

Entretanto, em função de “pressões internacionais das grandes potências”, esse número já começa a ser revisto para, infelizmente, pior. Em outras palavras, a fome ainda não é considerada pelas grandes potências como prioridade na execução de políticas públicas no âmbito internacional.

Todos estes dados podem, sob uma análise superficial, fortalecer a posição do pai na minha palestra. Ora, o que podemos (ou, segundo as palavras dele, poderíamos) fazer para mudar isso se esse problema não é encarado com a devida prioridade pelas autoridades políticas mundiais?

Precisamos tomar muito cuidado com esse tipo de abordagem. A pergunta, por si só, já traz uma terrível armadilha que reconforta a nossa alienação. Colocamos os tais “líderes mundiais” como únicos responsáveis pelo problema. E esse é o grande e terrível equívoco. Estes homens não são nada mais do que o reflexo dos nossos anseios, dos nossos desejos e, por que não dizer, das nossas atitudes. Todos os governantes, seja aqui no Brasil, seja no país mais pobre da África ou até mesmo nos Estados Unidos, são conduzidos ao poder para atender aos nossos anseios. As políticas públicas são reflexos da atitude de um povo. E se essa atitude precisa, antes de qualquer coisa, ser pautada e respaldada no coletivo e no bem-comum. Façamos um exame de consciência: será que a nossa sociedade realmente deseja, ou melhor, demonstra que a fome e os interesses da maioria sobrepujem os seus interesses particulares? Aqui mesmo no Brasil quando votamos, por exemplo, em nossos parlamentares escolhemos pensando no coletivo, ou nos favores e vantagens que essa pessoa irá trazer para nós?

Precisamos rever as nossas atitudes e as nossas escolhas. Se não fizermos isso com urgência acabaremos nos tornando reféns deste mundo cruel e doente. É urgente a necessidade de quebrarmos o paradigma dos falsos valores do individualismo.
Pensar e agir em função do coletivo é um dos grandes ensinamentos de Cristo para as nossas vidas. Somente assim é que fugiremos das armadilhas deste mundo e conseguiremos, finalmente, trazer o Reino dos Céus até nós.

Um grande abraço, a Paz de Cristo e vamos colocar sempre o “Bem Comum acima de tudo”.

Robson Leite
www.robsonleite.com.br
e-mail: feepolitica@terra.com.br

Publicado originalmente em "O Mensageiro" da P. N. S. Loreto (Dezembro 2009)

Santuário de N. S. da Penha - João Pessoa/PB

Nas tradicionais férias de final de ano em que visitamos nossos familiares em João Pessoa (PB), aproveitamos também para visitar e contatar, em nome da Pastoral Fé e Política da PSJB, algumas igrejas locais. Nosso primeiro destaque é para o Santuário e Igreja de Nossa Senhora da Penha, sob responsabilidade do Padre Luis Antônio, admirado por suas homilias de conteúdo profundo que abordam tanto o aspecto social como religioso do catolicismo e do católico.

Fundado em 1763, este santuário tem sido muito procurado por conta dos milagres atribuídos a Nossa Senhora (vejam a foto da sala dos votos, abaixo). A Romaria de Nossa Senhora da Penha tem atraído uma média anual de 250 mil peregrinos e já se transformou numa das mais tradicinais da Paraíba.

Esta Romaria ocorre anualmente no último domingo de novembro e tem um percurso de 14 quilometros. Uma carreata conduz a imagem de Nossa Senhora da Penha até a Igreja de Nossa Senhora de Lourdes (Centro de João Pessoa) e de lá ela é reconduzida pelos romeiros até o Santuário. O Santuário da Penha faz parte do roteiro histórico e turístico do litoral paraibano e foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), em 26 de agosto de 1980.


Origens: o português Sílvio Siqueira, em 1763, comandava uma embarcação que saíra em direção à Europa, mas no litoral paraibano ele enfrentou uma grande tormenta. Em um momento de aflição, reuniu a tripulação e pediu proteção a Nossa Senhora da Penha, prometendo erguer uma ermida em sua honra no local em que aportasse em segurança. Minutos depois, todos conseguiram desembarcar com tranqüilidade na então Praia de Aratú - hoje Praia da Penha. Como prometido, a construção foi feita. E essa foi a terceira capela construída no Brasil para Nossa Senhora da Penha. A primeira foi erguida em Vila Velha, na então Capitania do Espírito Santo, entre os anos de 1558 e 1570. A segunda foi construída em 1635, pelo capitão Baltazar Abrel Cardoso, na Freguesia de Irajá, Rio de Janeiro.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Festa de São Paulo abertura 1º Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo

O 1º Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo terá como tema: "Cristãos Leigos: discípulos-missionários de Jesus Cristo na cidade de São Paulo" e será iluminado pelo lema: "Vós sois o sal da terra...vós sois a luz do mundo" (Mt 5,13.14) .

O Congresso será uma ocasião para os leigos apronfundarem uma reflexão sobre a vida e a missão na Igreja e na sociedade enquanto presença do Evangelho

O lançamento do 1º Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo será:
Dia 25 de janeiro, às 10h, na Catedral da Sé.

Participe!
Leia a carta convite de D. Odilo Scherer com a explicação das diferentes etapas do congresso no site da Arquidiocese:
http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/artigos/2010/artigos_100119_congresso_leigos.htm

domingo, 10 de janeiro de 2010

Gratidão a D. Pedro Luiz

Gratos a Deus por Dom Pedro Existir!

Dom Pedro Luiz Stringhini termina uma grande e bela jornada pastoral aqui conosco. Nestes anos, esteve incansavelmente ao alcance de todos de uma extremidade a outra de nossa Região Episcopal Belém. Trabalhador, generoso e acessível: são essas suas características de pastor que demonstram o quanto marcou e dinamizou esta porção apaixonante da Igreja em São Paulo.
Sua partida em breve já nos deixa cheios de saudades; saudades de quem ainda não se foi, mas que permanece presente nos planos de nossos corações e agendas do ano que começa. Das agendas de papel ou digitais, podemos, com certo pesar, apagar vários dos compromissos que teríamos especificamente com ele. Dos nossos corações, ele não será jamais apagado, pois fará sempre parte da agenda de nossos sentimentos e afetos.
Indubitavelmente, Dom Pedro deixa para nós um legado exigente de empenho pastoral. Nossas 64 paróquias e mais de 150 comunidades tiveram-no vigilante, ouviram sua voz, acompanharam suas idéias, pensamentos e ações. Percebem-se no seu jeito, os modos e modelos de vida de dois pastores que marcaram seus esforços desde padre jovem assim como toda a cidade de São Paulo: Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida, de inesquecível memória, e Dom Paulo Evaristo Arns, bispos de inegável amor pela cidade, especialmente suas periferias, cortiços e seus moradores de rua.
Dom Pedro tem um lado humano exigente e detalhista, personalidade firme herdada do “sangue” de imigrantes italianos do Interior de São Paulo. No entanto, demovido de orgulhos e arrogâncias, sabia pedir e dar o seu perdão. Por ser firme em determinadas posturas e opiniões, vamos acabar tendo certas saudades de seu jeito teimoso de sempre mudar algo de lugar em nossas comunidades ou no estilo de nossas celebrações; mas fazia isso se sentindo em casa em qualquer lugar de nossa amada Arquidiocese de São Paulo. E tem razões mais que suficientes para continuar se sentindo assim, porque continuará sendo sempre nosso amigo e, de certo modo, nosso pastor.
Podemos imaginar o quanto tenha sido exigente a Dom Pedro ser bispo no mesmo lugar onde foi ordenado para o serviço presbiteral. Ele viveu aqui conosco desde jovem leigo, prosseguindo como seminarista até chegar a ser padre e agora bispo de nossa Santa Igreja. Não podemos nos esquecer que, quando um novo bispo chega de outros lugares, fica simples chamá-lo pelos seus títulos: Senhor Bispo, Dom Fulano, Excelência... De longe, quando se chega, o desafio é tornar-se íntimo. Para muitos de nós, contudo, Dom Pedro Luiz é sempre simples e prazerosamente Pedro, sem títulos, apenas e suficientemente um amigo conhecido desde a juventude, com seus olhos vivazes e sorriso cativante.
Agora, saudosa porque partirá daqui, nossa Arquidiocese o entrega à Diocese de Franca para que lá, também, ele seja um bom pastor.
Embora saibamos que assim será, pedimos encarecidamente que a Igreja Particular de Franca receba Dom Pedro Luiz com grande afeto. Pedimos que todos cuidem bem dele, que não o deixem só e o abracem muito; saibam que lhe apraz uma boa e restauradora comidinha caseira e que não é exagerado em nada que lhe diga respeito a comer e beber (mas ele gosta de um vinhozinho bem ajeitado!). Saibam que ele não é luxento, nem prepotente e muito menos se preocupa demasiadamente com seus bens particulares; ele tem é prazer pela simplicidade da vida cotidiana. Temos certeza que a Diocese de Franca vai se afeiçoar rapidamente a ele.
A Dom Pedro, enviamos um abraço aqui descrito em palavras, mas que lhe daremos pessoalmente, bem apertado e aos milhares, antes que parta para seu novo pastoreio. Desejamos que Deus lhe multiplique todo o bem que ele nos fez.

Comissão Regional de Presbíteros e Coordenadores de Setor
Arquidiocese de São
Paulo
Região Episcopal Belém

Nós da Paróquia São João Batista agradecemos a presença de D. Pedro Luiz em diversos momentos, questionando, incentivando e valorizando o trabalho discípulo-missionário. Obrigada por sua presença luz entre nós e que o abençoe na nova missão.