sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Nascer a partir do Encontro com o Cristo - Parte III (Agir)


Dando sequência a reflexão sobre o que o 10o. Plano de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo traz sobre o Nascer, refletimos neste texto a partir das motivações que o Plano traz sobre o Agir.

A missão pastoral a partir do Documento de Aparecida convoca-nos a contemplar, nos rostos sofredores de nossos irmãos, o rosto de Cristo e a servi-lo neles. “De nossa fé em Cristo nasce também à solidariedade como atitude permanente de encontro, irmandade e serviço” (DAp 393-394). Na concretização deste Plano de Pastoral, queremos dar atenção aos migrantes e imigrantes; moradores de rua; doentes e enfermos; dependentes químicos; detidos e egressos do sistema prisional; crianças, adolescentes e jovens; populações indígenas; e desempregados (DAp 407-430). “Eles desafiam o núcleo do trabalho da Igreja, da pastoral e de nossas atitudes cristãs” (DAp 394).

Nosso Cardeal, D. Odilo, constata que é uma exigência evangélica “redescobrir o valor da própria fé, a razão da pertença à Igreja e a alegria de crer. Uma fé apenas superficial é como planta sem raiz profunda que, ao primeiro sol quente, seca, ou é arrancada pelo vento forte. Nossa fé é preciosa. [...] A nova atitude missionária, tão necessária à Igreja Católica no Brasil, vai ser possível somente se houver católicos profundamente apaixonados por Jesus Cristo e serenamente amantes da sua Igreja. E disso nascerão também os desejados novos frutos da fé, através do testemunho da caridade e do serviço à sociedade e da edificação do mundo, segundo as propostas e valores do reino de Deus”

O 10º. Plano quer anunciar e testemunhar a alegria e a esperança que nascem do encontro com o Senhor pela fé. “Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber. Tê-lo encontrado foi o melhor que aconteceu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria” (DAp 29).

Neste tempo de reflexão que o Natal nos convida, reflitamos sobre o quanto foi possível refletir, discutir e praticar essas motivações do Plano de Pastoral. Esse é o Plano norteador das ações entre 2009 a 2012. Estamos na metade da Jornada.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Conheça os deputados que votaram contra (Não) e a favor (Sim) da proposta de reajuste salarial

Nas próximas eleições lembre-se de como seu parlamentar votou.
Anote o nome de seu parlamentar e acompanhe o seu mandato.
Tão ou ainda mais importante do que as eleições para o Executivo,
são as eleições para o Legislativo,
lembre-se disso!

Acre (AC)
Flaviano Melo (PMDB) Sim
Henrique Afonso (PV) Não
Sergio Petecão (PMN) Sim
Total Acre: 3


Alagoas (AL)
Antonio Carlos Chamariz (PTB) Sim
Benedito de Lira (PP) Sim
Francisco Tenorio (PMN) Sim
Givaldo Carimbão (PSB) Sim
Joaquim Beltrão (PMDB) Sim
Maurício Quintella Lessa (PR) Sim
Total Alagoas: 6


Amapá (AP)
Evandro Milhomen (PCdoB) Sim
Janete Capiberibe (PSB) Sim
Jurandil Juarez (PMDB) Sim
Sebastião Bala Rocha (PDT) Sim
Total Amapá: 4


Amazonas (AM)
Átila Lins (PMDB) Sim
Rebecca Garcia (PP) Sim
Silas Câmara (PSC) Sim
Total Amazonas: 3


Bahia (BA)
Alice Portugal (PCdoB) Sim
Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) Sim
Claudio Cajado (DEM) Sim
Colbert Martins (PMDB) Sim
Daniel Almeida (PCdoB) Sim
Edson Duarte (PV) Sim
Fábio Souto (DEM) Sim
Félix Mendonça (DEM) Sim
Geraldo Simões (PT) Sim
João Carlos Bacelar (PR) Sim
João Leão (PP) Sim
Jorge Khoury (DEM) Sim
José Carlos Aleluia (DEM) Sim
José Carlos Araújo (PDT) Sim
José Rocha (PR) Sim
Luiz Alberto (PT) Sim
Luiz Bassuma (PV) Não
Márcio Marinho (PRB) Sim
Marcos Medrado (PDT) Sim
Mário Negromonte (PP) Sim
Maurício Trindade (PR) Sim
Nelson Pellegrino (PT) Sim
Paulo Magalhães (DEM) Sim
Roberto Britto (PP) Sim
Sérgio Barradas Carneiro (PT) Sim
Sérgio Brito (PSC) Sim
Severiano Alves (PMDB) Sim
Uldurico Pinto (PHS) Sim
Veloso (PMDB) Sim
Walter Pinheiro (PT) Sim
Zezéu Ribeiro (PT) Sim
Total Bahia: 31


Ceará (CE)
Aníbal Gomes (PMDB) Sim
Ariosto Holanda (PSB) Sim
Eugênio Rabelo (PP) Sim
Flávio Bezerra (PRB Sim
José Guimarães (PT) Sim
Paulo Henrique Lustosa (PMDB) Sim
Zé Gerardo (PMDB) Sim
Total Ceará: 7


Distrito Federal (DF)
Alberto Fraga (DEM) Sim
Augusto Carvalho (PPS) Não
Jofran Frejat (PR) Sim
Magela (PT) Não
Tadeu Filippelli (PMDB) Sim
Total Distrito Federal: 5


Espírito Santo (ES)
Camilo Cola (PMDB) Sim
Capitão Assumção (PSB) Não
Jurandy Loureiro (PSC) Sim
Lelo Coimbra (PMDB) Não
Manato (PDT) Sim
Rita Camata (PSDB) Sim
Sueli Vidigal (PDT) Não
Total Espírito Santo: 7


Goiás (GO)
Carlos Alberto Leréia (PSDB) Sim
Luiz Bittencourt (PMDB) Sim
Marcelo Melo (PMDB) Sim
Pedro Wilson (PT) Sim
Professora Raquel Teixeira (PSDB) Sim
Roberto Balestra (PP) Sim
Total Goiás: 6


Maranhão (MA)
Davi Alves Silva Júnior (PR) Sim
Gastão Vieira (PMDB) Sim
Julião Amin (PDT) Sim
Pedro Fernandes (PTB) Sim
Pedro Novais (PMDB) Sim
Pinto Itamaraty (PSDB) Sim
Professor Setimo (PMDB) Sim
Ribamar Alves (PSB) Sim
Waldir Maranhão (PP) Sim
Zé Vieira PR (Sim)
Total Maranhão: 10


Mato Grosso (MT)
Carlos Abicalil (PT) Sim
Carlos Bezerra (PMDB) Sim
Eliene Lima (PP) Sim
Homero Pereira (PR) Sim
Thelma de Oliveira (PSDB) Sim
Valtenir Pereira (PSB) Sim
Wellington Fagundes (PR) Sim
Total Mato Grosso: 7


Mato Grosso do Sul (MS)
Antônio Carlos Biffi (PT) Sim
Antonio Cruz (PP) Sim
Dagoberto (PDT) Sim
Geraldo Resende (PMDB) Sim
Marçal Filho (PMDB) Sim
Nelson Trad (PMDB) Sim
Vander Loubet (PT) Não
Waldemir Moka (PMDB) Sim
Total Mato Grosso do Sul: 8


Minas Gerais (MG)
Ademir Camilo (PDT) Sim
Aelton Freitas (PR) Sim
Alexandre Silveira (PPS) Sim
Antônio Andrade (PMDB) Sim
Antônio Roberto (PV) Sim
Aracely de Paula (PR) Sim
Bilac Pinto (PR) Sim
Carlos Willian (PTC) Sim
Ciro Pedrosa (PV) Sim
Edmar Moreira (PR) Sim
Eduardo Barbosa (PSDB) Sim
Fábio Ramalho (PV) Sim
Gilmar Machado (PT) Sim
Humberto Souto (PPS) Sim
Jairo Ataide (DEM) Sim
Jô Moraes (PCdoB) Sim
João Magalhães (PMDB) Sim
José Santana de Vasconcellos (PR) Sim
Júlio Delgado (PSB) Sim
Lael Varella (DEM) Sim
Leonardo Quintão (PMDB) Sim
Luiz Fernando Faria (PP) Sim
Márcio Reinaldo Moreira (PP) Sim
Marcos Lima (PMDB) Sim
Marcos Montes (DEM) Sim
Maria Lúcia Cardoso (PMDB) Sim
Mário Heringer (PDT) Sim
Mauro Lopes (PMDB) Sim
Miguel Martini (PHS) Sim
Narcio Rodrigues (PSDB) Sim
Odair Cunha (PT) Sim
Paulo Abi-Ackel (PSDB) Sim
Paulo Piau (PMDB) Sim
Reginaldo Lopes (PT) Sim
Silas Brasileiro (PMDB) Sim
Virgílio Guimarães (PT) Sim
Vitor Penido (DEM) Sim
Total Minas Gerais: 37


Pará (PA)
Ann Pontes (PMDB) Sim
Asdrubal Bentes (PMDB) Sim
Bel Mesquita (PMDB) Sim
Beto Faro (PT) Sim
Elcione Barbalho (PMDB) Sim
Gerson Peres (PP) Sim
Giovanni Queiroz (PDT) Sim
Lira Maia (DEM) Sim
Lúcio Vale (PR) Sim
Paulo Rocha (PT) Sim
Wladimir Costa (PMDB) Sim
Zé Geraldo (PT) Sim
Zenaldo Coutinho (PSDB) Sim
Total Pará: 13


Paraíba (PB)
Armando Abílio (PTB) Sim
Luiz Couto (PT) Não
Major Fábio (DEM) Não
Manoel Junior (PMDB) Sim
Marcondes Gadelha (PSC) Sim
Rômulo Gouveia (PSDB) Sim
Vital do Rêgo Filho (PMDB) Sim
Wellington Roberto (PR) Sim
Wilson Braga (PMDB) Sim
Total Paraíba: 9


Paraná (PR)
Alceni Guerra (DEM) Sim
Alex Canziani (PTB) Sim
Alfredo Kaefer (PSDB) Não
Andre Vargas (PT) Sim
Angelo Vanhoni (PT) Sim
Assis do Couto (PT) Não
Cassio Taniguchi (DEM) Sim
Cezar Silvestri (PPS) Sim
Dilceu Sperafico (PP) Sim
Gustavo Fruet (PSDB) Não
Luiz Carlos Hauly (PSDB) Sim
Luiz Carlos Setim (DEM) Sim
Marcelo Almeida (PMDB) Não
Moacir Micheletto (PMDB) Sim
Nelson Meurer (PP) Sim
Odílio Balbinotti (PMDB) Sim
Osmar Serraglio (PMDB) Sim
Ratinho Junior (PSC) Sim
Reinhold Stephanes (PMDB) Não
Ricardo Barros (PP) Sim
Rodrigo Rocha Loures (PMDB) Sim
Takayama (PSC) Não
Wilson Picler (PDT) Sim
Total Paraná: 23


Pernambuco (PE)
Ana Arraes (PSB) Sim
Bruno Rodrigues (PSDB) Sim
Carlos Eduardo Cadoca (PSC) Sim
Eduardo da Fonte (PP) Sim
Fernando Coelho Filho (PSB) Sim
Fernando Ferro (PT) Sim
Gonzaga Patriota (PSB) Sim
Inocêncio Oliveira (PR) Não votou porque estava presidindo a sessão
José Mendonça Bezerra (DEM) Sim
Maurício Rands (PT) Sim
Pedro Eugênio (PT) Sim
Raul Henry (PMDB) Sim
Raul Jungmann (PPS) Não
Wolney Queiroz (PDT) Sim
Total Pernambuco: 14


Piauí (PI)
Átila Lira (PSB) Sim
Ciro Nogueira (PP) Sim
José Maia Filho (DEM) Sim
Júlio Cesar (DEM) Sim
Marcelo Castro (PMDB) Sim
Osmar Júnior (PCdoB) Sim
Paes Landim (PTB) Sim
Total Piauí: 7


Rio de Janeiro (RJ)
Alexandre Santos (PMDB) Sim
Antonio Carlos Biscaia (PT) Sim
Bernardo Ariston (PMDB) Sim
Carlos Santana (PT) Sim
Chico Alencar (PSOL) Não
Cida Diogo (PT) Não

Dr. Adilson Soares (PR) Sim
Dr. Paulo César (PR) Sim
Edmilson Valentim (PCdoB) Sim
Edson Ezequiel (PMDB) Sim
Eduardo Cunha (PMDB) Sim
Fernando Gabeira (PV) Não
Filipe Pereira (PSC) Sim
Geraldo Pudim (PR) Sim
Hugo Leal (PSC) Sim
Indio da Costa (DEM) Sim
Jair Bolsonaro (PP) Sim
Léo Vivas (PRB) Sim
Nelson Bornier (PMDB) Sim
Paulo Rattes (PMDB) Sim
Rodrigo Maia (DEM) Sim
Silvio Lopes (PSDB) Abstenção
Simão Sessim (PP) Sim
Solange Almeida (PMDB) Sim
Solange Amaral (DEM) Sim
Vinicius Carvalho (PTdoB) Sim
Total Rio de Janeiro: 26


Rio Grande do Norte (RN)
Henrique Eduardo Alves (PMDB) Sim
Rogério Marinho (PSDB) Sim
Total Rio Grande do Norte: 2


Rio Grande do Sul (RS)
Cláudio Diaz (PSDB) Sim
Darcísio Perondi (PMDB) Sim
Emilia Fernandes (PT) Abstenção
Fernando Marroni (PT) Sim
Germano Bonow (DEM) Sim
José Otávio Germano (PP) Sim
Luciana Genro (PSOL) Não
Luis Carlos Heinze (PP) Sim
Marco Maia (PT) Sim
Mendes Ribeiro Filho (PMDB) Sim
Osmar Terra (PMDB) Sim
Paulo Pimenta (PT) Não
Paulo Roberto Pereira (PTB) Sim
Pompeo de Mattos (PDT) Sim
Renato Molling (PP) Sim
Sérgio Moraes (PTB) Sim
Vieira da Cunha (PDT) Sim
Vilson Covatti (PP) Sim
Total Rio Grande do Sul: 18


Rondônia (RO)
Agnaldo Muniz (PSC) Abstenção
Eduardo Valverde (PT) Não
Ernandes Amorim (PTB) Não
Mauro Nazif (PSB) Não

Moreira Mendes (PPS) Sim
Total Rondônia: 5


Roraima (RR)

Angela Portela (PT) Sim
Edio Lopes (PMDB) Sim
Francisco Rodrigues (DEM) Sim
Luciano Castro (PR) Sim
Marcio Junqueira (DEM) Sim
Maria Helena (PSB) Sim
Total Roraima: 6


Santa Catarina (SC)
Angela Amin (PP) Sim
Celso Maldaner (PMDB) Sim
Décio Lima (PT) Não
João Matos (PMDB) Sim
Mauro Mariani (PMDB) Sim
Paulo Bauer (PSDB) Sim
Valdir Colatto (PMDB) Sim
Vignatti (PT) Sim
Zonta (PP) Sim
Total Santa Catarina: 9


São Paulo (SP)
Abelardo Camarinha (PSB) Sim
Aldo Rebelo (PCdoB) Sim
Antonio Bulhões (PRB) Sim
Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) Sim
Arnaldo Jardim (PPS) Sim
Beto Mansur (PP) Sim
Carlos Sampaio (PSDB) Sim
Carlos Zarattini (PT) Sim
Celso Russomanno (PP) Sim
Devanir Ribeiro (PT) Sim
Dr. Nechar (PP) Sim
Dr. Talmir (PV) Não
Dr. Ubiali (PSB) Sim
Edson Aparecido (PSDB) Sim
Emanuel Fernandes (PSDB) Não
Fernando Chiarelli (PDT) Não

Francisco Rossi (PMDB) Sim
Guilherme Campos (DEM) Sim
Ivan Valente (PSOL) Não
Jilmar Tatto (PT) Sim
João Dado (PDT) Sim
Jorginho Maluly (DEM) Sim
José C Stangarlini (PSDB) Não
José Genoíno (PT) Sim
Lobbe Neto (PSDB) Sim
Luiza Erundina (PSB) Não
Marcelo Ortiz (PV) Sim
Milton Monti (PR) Sim
Milton Vieira (DEM) Sim
Nelson Marquezelli (PTB) Sim
Paes de Lira (PTC) Não
Paulo Pereira da Silva (PDT) Sim
Paulo Teixeira (PT) Sim
Regis de Oliveira (PSC) Não
Renato Amary (PSDB) Sim
Ricardo Tripoli (PSDB) Sim
Roberto Alves (PTB) Sim
Roberto Santiago (PV) Sim
Vanderlei Macris (PSDB) Sim
Vicentinho (PT) Sim
Walter Ihoshi (DEM) Sim
William Woo (PPS) Sim
Total São Paulo: 42


Sergipe (SE)
Iran Barbosa (PT) Não

José Carlos Machado (DEM) Sim
Pedro Valadares (DEM) Sim
Valadares Filho (PSB) Sim
Total Sergipe: 4


Tocantins (TO)
Eduardo Gomes (PSDB) Sim
João Oliveira (DEM) Sim
Laurez Moreira (PSB) Sim
Lázaro Botelho (PP) Sim
Moises Avelino (PMDB) Sim
NIlmar Ruiz (PR) Sim
Total Tocantins: 6

http://www.cebs-sul1.com.br/

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Nascer a partir do Encontro com o Cristo - Parte II (Julgar)


Nesse tempo do advento destacamos em postagem anterior (13/12) os pontos em que o 10º Plano de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo destacaram sobre o “nascer”, a partir do VER. Seguimos esta reflexão sobre o JULGAR.

Povo enviado a anunciar o Evangelho
A orientação de Jesus sobre a missão da Igreja segue passos bem claros: sair em busca de todos, indistintamente; proclamar o Evangelho; testemunhar e despertar a fé; fazer discípulos; batizá-los em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinar a cumprir tudo o que ele mandou. Assim o entendeu a Igreja nascente. Os Apóstolos e as primeiras comunidades cristãs estavam dispostos a dar a própria vida pelo anúncio do Evangelho.

Povo que caminha a serviço da vida, da justiça e da esperança
A ação missionária deve influenciar a construção de um tecido social pautado na garantia da vida, na prática da justiça, na esperança e na alegria, que nascem da fé e do discipulado, e que penetra a totalidade da vida. Finalmente, o que mais contribui para manifestar a presença de Deus é “a caridade fraterna dos fiéis que unanimemente colaboram com a fé do Evangelho e se apresentam como sinal de unidade” (GS 21e).

Povo chamado a ser sujeito de transformação social
O serviço de caridade caracteriza de maneira decisiva a vida cristã, o estilo eclesial e a programação pastoral, pois, do encontro com Cristo, nasce o encontro do outro. Uma das conseqüências do encontro com Cristo, pelo anúncio da boa nova, é a mudança das relações sociais e do meio ambiente em que cada batizado se encontra. O discípulo-missionário não se deixa escravizar pelas diferentes formas de consumismo individualista e de paternalismo, mas procura manifestar, em opções e gestos concretos de doação, sua opção pelo Reino de Deus.

O encontro pessoal com Cristo, fonte de missão e conversão pastoral
O discípulo-missionário não nasce da leitura de um livro e nem de uma decisão ética. Nasce “do encontro com um acontecimento, uma pessoa, que dá um novo horizonte à vida, e, com isso, uma orientação decisiva” (DCE 12). O encontro com o Ressuscitado conduz às dimensões profundas de nossa realidade e de nossa identidade de cristãos. “O acontecimento de Cristo é, portanto, o início desse sujeito novo que surge na história, a quem chamamos discípulo” (DCE 1). Pela força desse acontecimento, a comunidade eclesial revigora sua vocação missionária de anunciar e testemunhar o Senhor Ressuscitado, com renovado ardor e entusiasmo (cf. DAp 243).

Renovação das estruturas eclesiais, a serviço da missãoA renovação missionária das paróquias exige de todos imaginação e criatividade para chegar às multidões que desejam o Evangelho É, portanto, urgente a renovação de estruturas pastorais que nasceram em outras épocas(cf. DAp 173).

sábado, 18 de dezembro de 2010

Que choro é esse?

J. Thomaz Filho

Que choro é esse que merece consolo? Que consolo é esse? Não se trata, portanto, da alegria que nos faz chorar. Não se trata do choro de alegria (Mt 5,4), pois este choro já traz em si uma satisfação, é reflexo dessa satisfação, é o choro da conquista, o choro por ter vencido a competição, por sentir-se reconhecido como melhor do que os outros. É o choro da satisfação que só inclui a mim mesmo e aos meus, tendo deixado tantos para trás! É o choro que traduz o riso dos fartos, dos que dão conta do recado, dos que já não precisam dos outros. Nem de Deus! Nem de consolo!

Não se trata tampouco da lamentação dos invejosos, que se roem por não terem chegado lá; do remorso dos imprevidentes, nunca dispostos a fazerem sua parte; da indignação dos trapaceiros, sempre competentes em dar o troco quando se vêem passados para trás.
Outro é o choro para o qual haverá consolo, o consolo do Reino, o consolo que não é sossego mas desafio e sustento para prosseguir.

É o choro que reclama pela alegria e a torna fecunda. Então é o choro de quem se sente ferido pela vida, mas decidido a tomar sua cama e andar (Mc 2,1-12); desprezado, mas empenhado em conseguir seu lugar ao sol (Lc 5,12-14); esquecido, mas com a teimosia de não entregar os pontos (Mc 5,25-34); desdenhado, mas perseverante na fé (Mc 3,1-6); pisado, mas zeloso por sua liberdade (Jo 9,1-38); incompreendido, mas paciente com os seus (Mc 8,27-38); visado, mas prudente e contundente frente a quem não quer ver (Jo 8,1-11); odiado, mas sereno, firme e intrépido diante da verdade (Lc 22,66-71); abandonado, mas confiante no Deus da Vida (Mc 15,33-39); é o choro de quem descobriu que assim não dá mais, propõe-se a mudar de rumo e dá os passos na nova direção (Lc 7,36-38), apesar do preconceito alimentado por seu passado (Lc 7,39-50); é o choro de quem perdeu, arrependeu-se e faz o caminho de volta (Lc 15,11-24), apesar de todo o descrédito e da inconformidade de seus irmãos (Lc 15,25-32); é o choro de quem se reconhece explorador dos semelhantes e procura retratar-se do mal causado (Lc 19,8-10), apesar da desconfiança e sarcasmo dos que o conheceram (Lc 19,1-7).

O consolo é para quem se arrepende (Mt 26,69-75; Lc 23,39-43), insiste (Mt 15,21-28), confia (Jo 11,17-27), mantém a esperança para si (Mt 9,27-31) e para os outros (Mt 9,32-33), para quem se dispõe à partilha (Jo 6,9), ao serviço (Mc 1,29-31), ao reparo do mal que foi feito (Lc 22,47-51); para quem se dá o direito de contar com uma nova chance (Jo 20,19-29).

Que consolo é esse? É o consolo de nos descobrirmos participantes do Reino, o consolo que faz brotarem os frutos do Reino, os frutos que Jesus madurou! O fruto do nosso compromisso, sem reservas, com a liberdade: correr o risco de provocar nos outros o exercício consciente e pleno dessa mesma liberdade, para assim também se integrarem no Reino. O que só é possível com o fruto de nossa maturidade no perdão – o dom permanente e pleno -, sem prerrequisitos, sem precondições, sem restrições, mesmo que nossos semelhantes se recusem a usar a mesma moeda. O fruto da inclusão de todos, que não é a simples tolerância à diferença, mas o cotidiano convívio dos diferentes. E o fruto da exigente sintonia com a vontade do Pai. Que desafiante a proposta do Reino, espelhada nas atitudes de Jesus!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Boa Nova - Prêmio Poesia e Liberdade 2010.




O Centro Alceu Amoroso Lima realizou no dia 9 de dezembro a solenidade de entrega do
Prêmio Poesia e Liberdade 2010.



O vencedor deste ano foi J. Thomaz Filho. A cerimônia de entrega aconteceu na Universidade
Cândido Mendes no Rio de Janeiro. O Prêmio foi instituído em 1983 e reconhece, anualmente, pessoas, organizações ou instituições que se destacam na luta pela justiça, paz e pelos direitos humanos.






A Pastoral Fé e Política sente-se orgulhosa de tê-lo como membro e mestre, nos fortalecendo com suas orações, textos para reflexões, carinho e dedicação que durante este ano de 2010 motivou-nos em nossas inquietudes.



Agradecemos a Deus pelo privilégio de tê-lo conosco.




Parabéns por este importante prêmio, mas, mais ainda, por ser e assumir o compromisso de ser
profeta e discípulo-missionário de Jesus Cristo.

Avaliação do 1o. Congresso de Leigos

Caros leigos e leigas,

acessem a notícia: http://www.claspnet.org.br/noticias/comissao-central-avalia-i-congresso-de-leigos

A Comissão Central convocada pelo Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, reuniu-se no dia 14 de dezembro de 2010 na Paróquia São Luiz a fim de avaliar as ultimas atividades realizadas no I Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo.
Os leigos e padres co-responsáveis pelo congresso avaliaram positivamente o processo desencadeado desde janeiro, as etapas paroquiais e regionais, bem como a realização das oficinas arquidiocesanas e o grande momento celebrativo do dia 21 de novembro.
O I Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo mobilizou inúmeros leigos e leigas, promover a consciência da identidade e do protagonismo dos leigos na Igreja e na sociedade, favoreceu a pastoral de conjunto e principalmente o reavivamento pastoral e missionário.
Como primeira experiência há situações e processos a serem melhores trabalhados, desafios a serem superados. O empenho de todos foi para que tudo ocorresse da melhor forma possível e pelo êxito do efetivo testemunho de uma Igreja, povo de Deus, na cidade de São Paulo.
Frutos Financeiros
A sub-comissão financeira da Comissão Central, presidida pelo Antonio Zanon, apresentou detalhadamente a prestação de contas da arrecadação dos recursos financeiros por meio da rifa que contou com 95% do empenho das paróquias e de seus leigos, sendo os demais 5% da participação dos Conselhos de Leigos (Belém e Ipiranga), Movimento Focolares e o Movimento de Integração do Campo e da Cidade – MICC.
As despesas já estão sendo quitadas e o I Congresso de Leigos contará com um fundo de aproximadamente R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) para dar continuidade aos projetos decorrentes do congresso. Atualmente o recurso financeiro encontra-se aplicado em conta da Mitra Arquidiocesana sob a administração do CLASP (Conselho de Leigos da Arquidiocese de São Paulo).
Por sugestão do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer o saldo deverá ser encaminhado aos procuradores da Mitra Arquidiocesana para administração do recurso.
Neste sentido, o CLASP sugeriu ao Cardeal que para manter a transparência da administração do recurso, da acessibilidade ao fundo e execução dos projetos do congresso seja nomeado um Conselho Gestor do Fundo Arquidiocesano do I Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo. Na presença de todos os membros da Comissão Central o Sr. Cardeal considerou a proposta válida e se comprometeu a nomear para o Conselho Gestor os membros da Procuradoria da Mitra, quatro leigos da Sub-comissão de Finanças do Congresso e da Comissão Executiva, o padre coordenadora de Pastoral pelo Secretariado de Pastoral. O Conselho Gestor do Fundo contará também com um regimento para estabelecer as regras para apresentação de projetos e prestação de contas do recurso.
Próximos Passos
A Carta do I Congresso de Leigos será novamente analisada pela Equipe Executiva para publicação de sua versão final. As propostas das Oficinas serão re-organizada a partir dos eixos Organização, Formação e Ação para um planejamento estratégico de execução.
Constatou-se que muitas das propostas já estão sendo contempladas pelas pastorais e organismos eclesiais vinculados a temática para o ano de 2011.
O Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer manifestou a necessidade de um novo encontro com todos os 1.200 (mil de duzentos) delegados das Oficinas Arquidiocesanas em 20 de março de 2011. A convocação oficial deverá ser encaminhada pelo Secretariado de Pastoral.

Edson Silva
Secretário Geral
I Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo

Veja também: Dr. Edson Luiz Sampel é Doutor em Direito Canônico
http://www.claspnet.org.br/noticias/defesa-de-doutorado

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ver a realidade

Enquanto estamos encerrando uma ano intenso de trabalho alguns fatos escandalosos estão ao nosso redor:

Papais Noéis de si mesmos, deputados querem reajustar seus vencimentos de R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=35551

A 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) julgou nesta segunda-feira (13) improcedente uma ação de improbidade administrativa contra o deputado Paulo Maluf (PP-SP). Com a determinação, a 7ª Câmara revogou decisão que o próprio tribunal havia tomado em abril deste ano. Foi por causa dessa decisão que Maluf teve registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral, com base na Lei da Ficha Limpa.
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=35545

Procuradoria Regional Eleitoral do Amazonas pede inelegibilidade de indicado a ministro dos Transportes do Governo Dilma por distribuição de combustível aos eleitores em troca de votos.
http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/politica/2010/12/09/PROCURADORIA-PEDE-INELEGIBILIDADE-DE-INDICADO-A-MINISTRO-DOS-TRANSPORTES.htm

Fonte: congressoemfoco.uol.com.br / cbn.globoradio.globo.com

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Nascer a partir do Encontro com o Cristo - Parte I (Ver)

A partir da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe (Conferência de Aparecida) e das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2008-2010 (DGAE) desenvolveu-se o 10° PLANO DE PASTORAL da Arquidiocese de São Paulo que destaca que a partir da experiência do encontro com o Senhor Ressuscitado temos as razões, motivações e impulsos para a ação evangelizadora da Igreja.

Esses documentos vêm proclamar que somos enviados como testemunhas da grande alegria e da vida nova que nascem do encontro com Jesus.

Sem o espírito e a ação missionária que nascem do encontro com o Senhor, a pregação se torna vazia e o empenho missionário cansativo. Esse encontro se realiza na Palavra de Deus, na oração, na liturgia, na caridade, especialmente aos mais pobres e doentes.

A Plano de Pastoral destaca o desejo ardente de ajudar o povo a perceber que a fé em Jesus Cristo não é um negócio, não se pode comprar. A fé depende do anúncio da Palavra e da ação do Espírito. Ela nasce de um encontro com Jesus, que precisa ser alimentado pela Palavra, pela oração, pelos sacramentos, especialmente a Eucaristia e a Penitência, pela participação comunitária e a prática da caridade.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Reconhecer-se no verbo encarnado



O Documento final da V CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO E DO CARIBE - conhecido como Documento de Aparecida nos traz contribuições sobre a Espiritualidade do Natal.

No capítulo que trada da realidade que nos desafia como discípulos e missionários, alguns questionamentos são muito apropriados para refletirmos sobre a espiritualidade do Natal e o conceito de Natal que a sociedade nos apresenta.

  • As novas gerações são as mais afetadas pela cultura do consumo em suas aspirações pessoais profundas.
  • Crescem na lógica do individualismo pragmático e narcisista, que desperta
    nelas mundos imaginários especiais de liberdade e igualdade.
  • Afirmam o presente porque o passado perdeu relevância diante de tantas exclusões sociais, políticas e econômicas. Para elas o futuro é incerto. Assim mesmo, participam da lógica da vida como espetáculo, considerando o corpo como ponto de referência de sua realidade presente.
  • Têm nova atração pelas sensações e crescem na grande maioria sem referência aos valores e instâncias religiosas. Em meio à realidade de mudança
    cultural, emergem novos sujeitos, com novos estilos de vida, maneiras de pensar, de sentir, de perceber e com novas formas de se relacionar. São produtores e atores da nova cultura.

Entre os aspectos positivos dessa mudança cultural aparece:

  • o valor fundamental da pessoa, de sua consciência e experiência, a busca do sentido da vida e da transcendência.

Para dar resposta à busca mais profunda do significado da vida, o fracasso
das ideologias dominantes permitiu que a simplicidade e o reconhecimento do fraco e do pequeno na existência surgissem como valor, com grande capacidade e potencial que não podem ser desvalorizados.

Essa ênfase na apreciação da pessoa abre novos horizontes, onde a tradição cristã adquire renovado valor, sobretudo quando a pessoa se reconhece no Verbo encarnado que nasce em um estábulo e assume uma condição humilde, de pobre.

domingo, 5 de dezembro de 2010

A CELEBRAÇÃO DO ADVENTO


O Concílio Vaticano II enriqueceu notavelmente de leituras bíblicas o período do Advento. Os três ciclos para os quatro domingos, as leituras cotidianas da missa durante essas quatro semanas, apresentam um tesouro considerável, digno de uma atenta catequese.

O novo calendário romano, no n. 39, cuidou de exprimir o significado do Advento: "O tempo do Advento tem uma dupla característica: é tempo de preparação para a solenidade do Natal, em que se recorda a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens e simultaneamente é o tempo no qual, através desta recordação, o espírito é conduzido à espera da segunda vinda de Cristo no final dos tempos".


Mais sugestiva que um longo comentário sobre a teologia do Advento é a tabela seguinte:


DOMINGO

I
Esperança vigilante do Senhor
II
Advertência de João Batista: Preparai os caminhos do Senhor A
III
Presença dos tempos messiânicos. Alegria.
IV
Encarnação do Verbo


Como se pode notar, os domingos exprimem uma continua progressão partindo do segundo advento, ligado ao último domingo do ano, embora sempre sublinhem o nascimento de Jesus, para chegar à encarnação do Verbo.

A celebração do Advento tem uma riqueza teológica incomparável. Somos pois convidados a ler e a estudar os textos na sua recíproca ligação no âmbito da celebração de um mesmo domingo, mas também na sua ligação com os textos dos domingos seguintes. O lecionário atual propõe duas leituras próprias para cada dia das quatro semanas do Advento.

A tonalidade de fundo que percorre o 1º domingo é a da espera vigilante do Senhor. Ele anuncia o seu retorno. Devemos estar alertas. As nações se reunirão. O dia está próximo. E preciso vigiar e estar pronto para comparecer de pé diante do Filho do homem. Um germe de justiça se instaurará no fim dos tempos, pelo que devemos estar firmes e irrepreensíveis

Se o reino dos céus está próximo, é mister preparar os caminhos. É o tema específico do 2º domingo do Advento. O Espírito está sobre o Senhor e nele as promessas são confirmadas. Preparar os caminhos significa preparar um mundo novo, uma terra nova. Devemos saber ver a salvação de Deus, cobrir-nos como manto da justiça e revestir-nos do esplendor da glória do Senhor.

O 3º domingo apresenta os tempos messiânicos. Deus vem salvar-nos, a sua vinda está próxima, as curas são o sinal da sua presença. No meio de nós está alguém que não conhecemos. Exultamos pela presença de quem está marcado pelo Espírito. Um mais poderoso que João Batista deve chegar. Já está aqui. E esse o tempo da fraternidade e da justiça.

O 4º domingo do Advento anuncia a vinda iminente do Messias. José foi pré-advertido. Uma Virgem conceberá o Filho de Deus, Jesus Cristo, da estirpe de Davi. A noticia é comunicada a Maria. O trono de Davi será firme para sempre. O mistério calado por Deus durante séculos é agora revelado. Também Isabel agora sabe. De Judá sairá aquele que vai reger Israel. Ele vem para cumprir a vontade de Deus.



Extraído do livro
O ANO LITÚRGICO História, Teologia e Celebração
Anámnesis 5, vários autores, ©Paulinas 1991

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mais de 70 pessoas prestigiam lançamento do Texto-base da CF-2011

Mais de 70 pessoas prestigiaram o lançamento do Texto-base da CF (Campanha da Fraternidade) de 2011, cujo tema é "Fraternidade e a Vida" no Planeta, e lema “A criação geme em dores de parto”, publicado pelas edições CNBB. O evento foi realizado na noite desta sexta-feira (26), na sede do Regional Sul 1 da CNBB, na capital paulista.

Participaram do lançamento, mais de 70 convidados, entre lideranças religiosas, agentes de pastorais, representantes de entidades e coordenadores da CF das sub-regiões pastorais.

A mesa foi composta pelo presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1 da CNBB, Dom Nelson Westrupp, pelo secretário-geral, Dom Airton José dos Santos, pelo bispo emérito de São Miguel Paulista (SP) e responsável regional pela Campanha da Fraternidade, Dom Fernando Legal, pelo padre José Pedro Teixeira de Jesus, professor de Bíblia do Instituto de Teologia da Diocese de Santo André (SP) e a Dra. Rachel Biderman, advogada e coordenadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces). Representando a Campanha da Fraternidade no Estado de São Paulo estava presente o Padre Cícero Soares da Silva Neto.

A noite de lançamento foi aberta pelo Presidente do Regional Sul 1, Dom Nelson Westrupp, scj, que em sua saudação inicial recordou Bento XVI: “Com grande generosidade, Deus confiou-nos o mundo que criou. Urge aprender a respeitá-lo e protegê-lo melhor”. Por isso, segundo Dom Nelson, essas palavras deverão nortear os compromissos ao longo da Campanha que terá seu início na Quarta-Feira de Cinzas de 2011 e seguirá durante toda a Quaresma. “Respeitar e proteger melhor, ter mais cuidado e carinho para com nosso planeta, eis aí um grande desafio da CF de 2011”, foram também recomendações de Dom Nelson.

Após a acolhida feita por Dom Nelson, o bispo referencial da CF, Dom Fernando Legal fez uma retrospectiva da história das Campanhas da Fraternidade que vem sendo realizada na Igreja do Brasil. No final do discurso, o bispo recordou João Paulo II, ‘sem dúvida, será uma feliz realidade o desejo que João Paulo II fez à Igreja e todos os povos, há vinte anos atrás, em sua mensagem do Dia Mundial da Paz: "Paz com Deus, Criador, Paz com toda a Criação’", concluiu.

Rachel Biderman, falou sobre o importante papel da Igreja, através da CF-2011 em discutir em âmbito público, temas como aquecimento global e das mudanças climáticas. “O texto é um estímulo para a boa ação para contribuir no debate sobre a problemática do aquecimento global e suas consequências. É preciso reverter as dores de parto em alegria de nascimento", disse referindo-se ao Texto-base.

Em seguida, o padre José Pedro Teixeira de Jesus apresentou alguns aspectos da segunda parte do texto-base, o Julgar, à luz da fé cristã. Ele explicou de como podemos, sob a ótica da Palavra de Deus e da teologia, refletir a realidade e encontrar soluções em prol da preservação do planeta.

O cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, que também esteve presente na noite de lançamento exortou aos convidados sobre a nossa responsabilidade diante da Vida no planeta e desejou que a CF-2011 possa produzir muitos e bons frutos.

Ainda no lançamento, a Equipe da CF de Hortolândia apresentou o hino da CF-2011.

De São Paulo, Renato Papis
Publicado em 29/11/2010 - 03:25
fonte www.cnbbsul1.org.br

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010.


Realizou-se neste último sábado (27/11) o último encontro da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010.

Foram apresentados, discutidos e avaliados cada um dos 10 (dez) encontros realizados
para reflexão de assuntos que o tema da CFE 2010 " Economia e Vida" abordou.

Assim também, foi apresentado para a Comunidade o material da CF 2011 que terá como tema
"Fraternidade e a vida no planeta" e como lema "A criação geme como em dores de parto".

Agradecemos a sua participação e convidamos àqueles que ainda não participaram!

Pastoral Fé e Política
Paróquia São João Batista
Setor Carrão/Vila Formosa
Região Episcopal Belém