sexta-feira, 27 de março de 2009

Água Fonte da Vida

Nosso primeiro encontro de 2009, com as famílias da Casa Comunitária aconteceu na quarta 25/03/09. Tivemos a valiosa participação do Químico da SABESP, Sr. Aureliano Viana Pinto.

Trouxe valiosas informações sobre todo o belo processo que é feito para o tratamento da Água e do Esgoto. Semeou, com seu testemunho, o amor pela água e pelo seu trabalho. Alertou o nosso compromisso para com este bem tão precioso e nos alertou: "A água é um bem finito".

Muito obrigada Sr. Aureliano e que Deus o abençoe.

quinta-feira, 12 de março de 2009

10o. Plano Pastoral Arquidiocesano Ver - Julgar e Agir

O 10o. Plano Pastoral Arquidiocesano está estruturado no método Ver, Julgar e Agir.

No Ver são apresentadas algumas questões norteadoras.


Após a tentativa de lançar um olhar cristão (de discípulos-missionários de Jesus Cristo) sobre nossa cidade de São Paulo, procure destacar quais são, a seu ver:

1. Os grandes valores e contribuições da presença da Igreja em nossa cidade.

2. As principais dificuldades da Igreja para realizar bem sua missão na cidade de São Paulo.

3. Os desafios que os católicos e as comunidades da Igreja precisam enfrentar para serem, de fato, discípulos e missionários de Jesus Cristo na cidade de São Paulo.

Procure refletir sobre isso, pessoalmente, mas também na sua paróquia, comunidade, grupo pastoral, movimento, escola ou colégio católico, no seu Setor e Região Episcopal.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Contatos com a Subprefeitura

Para aqueles que desejarem contatar a nossa subprefeitura (Aricanduva, Formosa e Carrão):

Rua Eponina, 82 (Carrão) CEP 03426-010 - Fone 3396-0800 (os antigos números foram desativados). Equipe da Subprefeitura:

Subprefeito:
Dr. Roberto K. Tamura

Chefe de Gabinete:
Juarez Munhoz Picerni

Coordenadoria de Administração de Finanças:
Rosan de Oliveira da Costa

Coordenadoria de Projetos e Obras:
Engº Nivaldo Mortean Grande

Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano:
Arqº Cirene Silvério da Costa Nascimento

Coordenadoria de Saúde Aricanduva/Mooca:
Edjane M. Torreão Brito

Coordenadoria de Educação Itaquera/Aricanduva:
Elizabete dos Santos Manastarla

Assessoria de Comunicação:
Décio Fernando Moreira de Matos

Assessoria da Defesa Civil:
Marcelo Florentino da Silva

Assessoria Jurídica:
Dr. Sérgio Eduardo Piccolo

Assessoria Técnica:
Zilda Marçola, Fábio Alfredo M. Lavagetti, Emílio Meneghini Jr., Fernanda Maria de Lima Galdino e Manoel Orlando de Abreu

Fonte: Prefeitura de São Paulo

Novo Subprefeito

Nesta última terça-feira representantes de nossa pastoral foram gentilmente recebidos pelo nosso novo subprefeito, Sr. Roberto Kazushi Tamura, que veio a substituir nessa função o sr. Vicente. Nesse encontro foram discutidos os trabalhos já realizados por nossa pastoral em conjunto com a subprefeitura e acertada a continuidade dos mesmos sob a nova administração do Sr. Roberto Tamura. Especial atenção foi dada ao problema do Córrego da Rapadura.

O Sr. Roberto Tamura, 47 anos, é advogado. Iniciou-se na vida pública em 1980, quando foi nomeado Assessor Parlamentar na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, cargo que exerceu até o início de 1982. No mesmo ano, foi nomeado Secretário de Governo da Prefeitura de Capão Bonito, interior de São Paulo.

Em 1992 foi eleito vereador em Capão Bonito, exercendo o mandato até 1996, ano em que se elegeu prefeito da cidade, sendo ainda reeleito para a gestão 2000-2004. De 2005 a 2006, exerceu o cargo de Secretário-adjunto da Habitação do Estado de São Paulo. De 2007 a 2008 foi assessor da Presidência da SABESP, onde participava da renovação dos contratos dos municípios operados pela SABESP.

A indicação do Sr. Roberto Tamura dá continuidade a política iniciada em nossa cidade pelo ex-prefeito José Serra, e mantida por Kassab, de entregar a administração das subprefeituras a ex-prefeitos do interior e jovens gestores públicos, apostando assim na renovação dos quadros políticos e na experiência administrativa, além de serem menos comprometidos com vereadores e políticos locais.

Utopia

Ensiná-los a romper com as amarras desses malditos “contra-valores” pautados no consumismo desenfreado do “ter” que está destruindo o “ser”. As amarras da cultura de morte... Intolerância pela cultura do diferente. É um absurdo achar que a cultura do outro é pior do que a nossa quando, na verdade, ela é apenas diferente.

Refletir sobre utopia é algo bonito, pois nos remete ao futuro enchendo-nos de esperança. A nossa sociedade, tão carente de valores coletivos, vive uma crise que eu tomei a liberdade de batizar com o nome de “crise da privatização dos sonhos”.A “minha” carreira, o “meu” salário, o “meu” carro, a “minha” casa estão, infelizmente, ganhando cada vez mais espaço ao “nosso” emprego, a “nossa” cidade, ao “nosso” estado e ao “nosso” país. Poucos, infelizmente, são motivados a colocar o “bem comum acima de tudo” na luta cotidiana da vida. A sociedade moderna, que está conseguindo se destruir pela imposição desse fenômeno do individualismo como pilar de sustentação do neoliberalismo, está doente. É preciso, urgentemente, de um remédio. De uma solução. E ela não virá de políticos, líderes globais, empresariais ou personalidades, mas virá do coletivo.

Virá dos verdadeiros valores de uma sociedade plural e voltada para o coletivo que conseguirmos plantar em nossos filhos. Mas, para isso, precisaremos de coragem. Coragem de dizer a eles aos nossos filhos que fazer o que se gosta é infinitamente melhor do que fazer o que se “ganha mais”. Ensiná-los a romper com as amarras desses malditos “contra-valores” pautados no consumismo desenfreado do “ter” que está destruindo o “ser”. As amarras da cultura de morte. Dos padrões impostos em nossa sociedade onde, infelizmente, quem não está neles está “fora de moda”, “desatualizado” ou “ultrapassado”. Talvez por isso que haja tanto ódio no mundo pelo “diferente”. Intolerância pela cultura do diferente. É um absurdo achar que a cultura do outro é pior do que a nossa quando, na verdade, ela é apenas diferente. O grande mestre Paulo Freire, a quem eu dificilmente não me emociono ao ler seus textos e pensamentos, dizia que compreender a cultura do outro, respeitando-a e valorizando-a, é algo indispensável nas relações humanas.

Certo dia, em um projeto voluntário que participo em uma comunidade pobre no Rio de Janeiro, uma senhora disse-me ter vergonha da pouca cultura dela. Disse-me isso depois de uma palestra onde um médico ensinava sobre a importância da higiene na preparação dos alimentos. Naquele momento, lembrando de um ensinamento que aprendi com o Frei Betto, eu chamei o médico para participar da conversa e perguntei a ele como fazer uma galinha ao molho pardo. Ele disse-me que não fazia a menor idéia, pois nunca havia cozinhado na vida. Logo em seguida, eu me dirigi para essa senhora, aluna do nosso projeto na comunidade e uma exímia cozinheira e dona de casa, e perguntei se ela sabia como prepara a tal galinha ao molho pardo. Ela deu uma verdadeira aula de culinária para nós dois. Ficamos com água na boca. Ao final de sua explicação, eu disse a ela: “D. Maria, se eu estivesse em um navio afundando e precisasse escolher alguém para ficar comigo no bote salva-vidas que teria como destino uma ilha deserta onde o único alimento disponível fosse uma galinha viva, certamente essa pessoa não seria o nosso amigo médico que acabou de dar essa palestra, mas a senhora”.

Depois desse episódio, D. Maria percebeu o seu valor.Ela se sentiu valorizada em função, exatamente, da sua cultura.O exemplo acima, assim como muitos outros que poderiam consumir linhas e parágrafos de reflexão, é uma prova cabal sobre a necessidade do choque de valores que a nossa sociedade carece. Precisamos de empresas, funcionários(as) e membros de uma sociedade onde as diferentes culturas precisam ser valorizadas e respeitadas. Sei que é difícil essa mudança, mas podemos e devemos tentar alcançar essa utopia mantendo acesa em nossa alma a chama da esperança.Para terminar, vou deixar aqui uma reflexão que vivenciei durante uma conversa que tive com um amigo meu que é médico. Perguntado por mim sobre como ele enfrenta a possibilidade da perda na morte de seus pacientes, ele disse que não tem medo de enfrentar a questão da morte do homem, mas o que o apavora é quando ele se vê obrigado a enfrentar os pacientes que trazem em si a morte, no fundo de suas almas, da esperança.

Um grande abraço, a Paz de Cristo e vamos colocar sempre o “Bem Comum acima de tudo”.

Robson Leite (www.robsonleite.com.br) Email: (feepolitica@terra.com.br)
Coluna "Fé e Política" da revista eletrônica "O Mensageiro" da Paróquia N. S. de Loreto (www.loreto.org.br)

Padre Luíz Couto

O padre e deputado federal paraibano (PT) Luíz Couto foi suspenso de suas funções sacerdotais pelo Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto. Segundo o padre, isso ocorreu após suas declarações publicadas na revista eletrônica "Congresso em Foco" e posteriormente reproduzidas pelo jornal "O Norte" em 26 de fevereiro. Nelas, o padre Luíz Couto afirma ser contra o celibato obrigatório, defende uma maior tolerância com relação ao homosexualismo e o uso de métodos anticoncepcionais não naturais, como a camisinha, principalmente como meio de prevensão a AIDS.

Lembramos que o Pe. Luiz Couto foi contra a abertura da CPI dos Correios e tem sua atuação no caso do mensalão questionada por alguns, que o acusam de ter feito parte da "Tropa de Choque" do governo. Na época, enviamos um e-mail ao padre questionando esta posição (até agora não respondido).

100 Anos de Dom Helder

Este ano comemoramos os 100 anos de nascimento de Dom Helder Câmara, ocorrido em 7 de fevereiro de 1909, em Fortaleza (CE), sendo o décimo primeiro filho de uma família de 13 irmãos. Faleceu em 27 de agosto de 1999. Dom Helder foi ordenado em 1922, chegando a Arcebispo de Olinda e Recife em 1964, cargo que ocupou até 1985.
Durante toda a sua vida atuou em prol dos carentes, dos pobres e dos necessitados, muitas vezes sendo considerado "a voz dos sem-voz". Sua atuação política e a sua forma de pensar e agir foram de grande inspiração para as atuais pastorais e movimentos de Fé e Política (ou Fé e Compromisso Social). Defendia a luta pelo social atravez da não-violencia, a justiça como meio de igualdade social e a humildade e a fé em Deus como filosofia de vida. Suas palavras:

“A não-violência não é de forma alguma uma escolha da fraqueza e da passividade. É crer mais na força da verdade, da justiça e do amor do que nas forças das guerras, das armas e do ódio.”

“A única guerra legítima é aquela que se faz contra o sub--desenvolvimento e a miséria.”

“Eu não gosto muito da palavra ‘não-violência’. Eu prefiro mil vezes a expressão de Roger Schutz: ‘A violência dos pacíficos’.”

“Aquele que não tem casa, que mora num casebre, num barraco, fica sem voz: Ele fala, mas não é escutado”.

“É verdade: pode-se ajudar o terceiro mundo dando-lhe sua vida, vindo viver e trabalhar aqui. Mas é cada vez mais verdade que as mudanças só começarão verdadeiramente entre nós quando as coisas mudarem do lado de vocês.”

“Não se deve esquecer que, se a miséria e a injustiça são ainda mais insuportáveis no terceiro mundo, as maiores raízes do mal estão no coração, nos interesses e nas práticas dos países ricos, com a cumplicidade dos ricos dos países pobres.”

“Nós devemos ter a caridade de ajudar os ricos a se livrarem do egoísmo, do excesso de conforto e da aceitação do que é efêmero; enfim, do perigo de escandalizar nossos irmãos não-cristãos, passando-lhes uma ideia errônea do Cristo e da sua doutrina.”

“Será uma surpresa quando os cristãos, os católicos, virem que não são os únicos a entrar na casa do Pai... Porque o coração do Pai é muito maior do que o registro de todas as nossas paróquias, e que o espírito do Pai sopra por toda parte, mesmo lá onde os missionários ainda não desembarcaram!”

“As massas deste continente abrirão um dia os olhos, conosco, sem nós ou contra nós... Ai do cristianismo no dia em que as massas tiverem a impressão de terem sido abandonadas pela Igreja, tornada cúmplice dos ricos e dos poderosos.”

“A religião anunciada a homens sem liberdade torna-se necessariamente uma religião fatalista e mágica.”

“Chega de uma igreja que quer ser servida; que exige ser sempre a primeira; que não tem o realismo e a humildade de aceitar a condição do pluralismo religioso!”

Dia Internacional da Mulher - Origens

Em 3 de maio de 1908 em Chicago, se comemorou o primeiro "Woman's day, presidido por Lorine S. Brown, documentado pelo jornal mensal The Socialist Woman, no Garrick Theather, com a participação de 1500 mulheres que "aplaudiram as reivindicações por igualdade econômica e política das mulheres; no dia consagrado à causa das trabalhadoras". Mas a referência histórica principal das origens do Dia Internacional da Mulher é a II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em 1910, em Copenhague, na Dinamarca, quando Clara Zetkin propôs uma resolução de instaurar oficialmente um dia internacional das mulheres. Nessa resolução, não se faz nenhuma alusão ao dia 8 de março. Clara apenas menciona seguir o exemplo das socialistas americanas. É certo que a partir daí, as comemorações começaram a ter um caráter internacional, expandindo-se pela Europa, a partir da organização e iniciativa das mulheres socialistas.

O woman's day de 1910, em Nova York, foi realizado em 27 de fevereiro, no Carnegie Hall, com 3000 mulheres, onde se reuniram as principais associações em favor do sufrágio, convocado pelas socialistas mas com participação de mulheres não socialistas. Nesse mesmo período, as alemãs comemoraram seu dia da mulher em 19 de março e as suecas em primeiro de maio. Não havia uma data internacional para este evento.

Em 1913 operárias russas participaram da jornada internacional das mulheres em Petrogrado e foram reprimidas. Em 1914, todas as organizadoras da Jornada ou Dia das Mulheres na Rússia foram presas, o que tornou impossível a comemoração. Em 1917 esta comemoração foi marcada para o dia 8 de março (23 de fevereiro pelo calendário russo), e acabou por desencadear a revolução russa, conforme afirma o próprio Trotski: "...23 de fevereiro (8 de março), era o dia internacional das mulheres e estavam programado atos, encontros etc. Mas não imaginávamos que este dia viria a inaugurar a revolução. Estava planejado ações revolucionárias mas sem data prevista. Mas pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixam o trabalho de várias fábricas e enviam delegadas para solicitarem sustentação da greve... que se transforma em greve de massas.... todas descem às ruas". Constata-se que a revolução foi desencadeada por elementos de base que superaram a oposição das direções e a iniciativa foi das operárias mais exploradas e oprimidas, as têxteis. O número de grevistas foi em torno de 90.000, a maioria mulheres.

Finalmente, em 1921, na Conferência Internacional das Mulheres Comunistas, uma delegada búlgara propõe o 8 de março como data oficial do dia internacional da mulher, lembrando a iniciativa das mulheres russas. A partir de 1922, o Dia Internacional da Mulher é celebrado oficialmente no dia 8 de março.

Viva na Fé

Viva na fé, mas fazendo a sua parte. Não adianta você ficar sentado esperando a solução para os seus problemas. Reze pensando que tudo depende só de Deus, mas aja como se as coisas dependessem só de você.
A terra não produz o feijão se você não adubar, não aguar, não tirar as ervas daninhas. Deus faz o milagre do feijão crescer e nascer, é a natureza. Mas é preciso que você faça a sua parte. O Senhor não coloca a semente na terra. Se você não colocá-la no solo, não haverá nada. O Senhor não faz a parte que cabe a você!
Não é Deus quem fez o sofrimento; Ele não quer ver você chorando nem se desesperando com os seus problemas. Como diz São Paulo, em Romanos 6, 26: “O salário do pecado é a morte”. A grande causa do sofrimento são os nossos pecados. O nosso sofrimento é consequência dos nossos pecados. O Senhor nos dá o livre-arbítrio e Ele não tem culpa dos caminhos que você escolhe para a sua vida. Jesus veio para fazer o essencial que eu e você não podemos fazer, mas o Pai não tem culpa da sua dor; pois ela é fruto dos seus pecados.

Prof. Felipe Aquino, em colaboração enviada pelo nosso amigo Leonardo Silveira