A Campanha da Fraternidade é um importante trabalho da igreja que tem entre
seus objetivos denunciar injustiças graves que afetam o nosso mundo. Procura,
também, mostrar que, para combater muitos desses problemas, é fundamental a
participação de todos nós.
Não faz sentido que, com tantas riquezas que o ser humano produziu até
hoje, haja no planeta cerca de 1 bilhão de famintos. Pensando nisso a Igreja
promoveu em 1985 a campanha com o tema "Fraternidade e Fome" e o lema "Pão para
quem tem fome".
Em 2010, entrou em vigor uma importante alteração no texto constitucional. O direito à alimentação passa a estar expresso como direito fundamental.
Em 2010, entrou em vigor uma importante alteração no texto constitucional. O direito à alimentação passa a estar expresso como direito fundamental.
Altera o art.
6º da Constituição Federal, para introduzir a alimentação como direito
social.
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As Mesas da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição
Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
Art. 1º O art. 6º da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte
redação:
"Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição." (NR)
Isso escrito no
papel, com certeza, não é suficiente, mas isso impõe mais responsabilidade por
parte do governo e da sociedade com relação a alimentação de todos, sem
exclusões.
A Igreja tem a
responsabilidade de exercer influência na sociedade sempre com o objetivo
de mostrar que é necessário e possível construirmos um mundo melhor. Cada um de
nós pode e precisa participar da construção de um mundo mais justo e mais humano
para todos.
Filipe e Rosimar Thomaz
Membros da Pastoral Fé e Política
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