Não chorem, pois não é para chorar,
se for por desconsolo ou por tristeza.
Mas chorem, se a saudade se apressar:
sim, ela põe razões na nossa mesa.
Se for por desconsolo ou por tristeza,
é bom reconhecer que estou em paz.
Sim, ela põe razões na nossa mesa,
dizendo: “Não existe um ‘aqui jaz’!”
É bom reconhecer que estou em paz:
cheguei à própria fonte da esperança,
dizendo: “Não existe um ‘aqui jaz’!”
Confirmo que este eterno não me cansa.
Cheguei à própria fonte da esperança!
Ninguém perdeu ninguém, é a comunhão!
Confirmo que este eterno não me cansa,
só fiz o desembarque na estação!
Ninguém perdeu ninguém, é a comunhão!
Se as fotos se apagarem, mais à frente
- só fiz o desembarque na estação! -,
digitem numa estrela o remetente.
Se as fotos se apagarem, mais à frente,
prossigam a viagem, sem receio;
digitem numa estrela o remetente,
que a vida é sempre luz, não devaneio.
Prossigam a viagem, sem receio,
entendam que o caminho é para o lar,
que a vida é sempre luz, não devaneio!
Não chorem, pois não é para chorar!
J. Thomaz Filho*
*Poeta, escritor, compositor, colaborador da Pastoral Fé e Política.
*Poeta, escritor, compositor, colaborador da Pastoral Fé e Política.
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