Filipe Thomaz*
Uma questão que precisa ser muito bem avaliada no Brasil é a construção de usinas hidrelétricas. Além de pensar em aumentar a geração de energia elétrica, precisamos, também, aprender a viver em harmonia como meio ambiente e respeitar o espaço de todas as pessoas, sem excluir ninguém. Ao se planejar grandes obras, é fundamental avaliar as consequências para as populações locais e para todos nós.
Para nos ajudar a despertar a consciência sobre questões como essas em meio a um contexto no qual se estimula o consumismo como "forma de resolver os problemas do mundo", a Igreja promoveu, em 2002, a Campanha da Fraternidade com o tema
"Fraternidade e Povos Indígenas" e o lema "Por uma terra sem males", em 2011, o tema foi "Fraternidade e a Vida no Planeta" e o lema "A criação geme em dores de parto". É facil perceber que esses assuntos estão profundamente ligados à questão das usinas hidrelétricas.
Podemos ver publicado no site www.adital.com.br um excelente artigo sobre o desrespeito à natureza e às populações locais, mas que mostra, também, que há pessoas se posicionando de maneira bastante séria e consciente em relação a esses problemas. Confira a entrevista: Hidrelétricas comprometem conservação do Pantanal. Entrevista com Débora Calheiros no link http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=70286
A Campanha da Fraternidade tem o papel de ajudar a conscientizar a sociedade sobre problemas graves do nosso mundo. O ministério público parece estar se posicionando de forma bastante séria diante da urgência de nos relacionarmos melhor com o nosso planeta.
*Membro da Pastoral Fé e Política - Região Episcopal Belém
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