quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Nascer a partir do Encontro com o Cristo - Parte II (Julgar)


Nesse tempo do advento destacamos em postagem anterior (13/12) os pontos em que o 10º Plano de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo destacaram sobre o “nascer”, a partir do VER. Seguimos esta reflexão sobre o JULGAR.

Povo enviado a anunciar o Evangelho
A orientação de Jesus sobre a missão da Igreja segue passos bem claros: sair em busca de todos, indistintamente; proclamar o Evangelho; testemunhar e despertar a fé; fazer discípulos; batizá-los em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinar a cumprir tudo o que ele mandou. Assim o entendeu a Igreja nascente. Os Apóstolos e as primeiras comunidades cristãs estavam dispostos a dar a própria vida pelo anúncio do Evangelho.

Povo que caminha a serviço da vida, da justiça e da esperança
A ação missionária deve influenciar a construção de um tecido social pautado na garantia da vida, na prática da justiça, na esperança e na alegria, que nascem da fé e do discipulado, e que penetra a totalidade da vida. Finalmente, o que mais contribui para manifestar a presença de Deus é “a caridade fraterna dos fiéis que unanimemente colaboram com a fé do Evangelho e se apresentam como sinal de unidade” (GS 21e).

Povo chamado a ser sujeito de transformação social
O serviço de caridade caracteriza de maneira decisiva a vida cristã, o estilo eclesial e a programação pastoral, pois, do encontro com Cristo, nasce o encontro do outro. Uma das conseqüências do encontro com Cristo, pelo anúncio da boa nova, é a mudança das relações sociais e do meio ambiente em que cada batizado se encontra. O discípulo-missionário não se deixa escravizar pelas diferentes formas de consumismo individualista e de paternalismo, mas procura manifestar, em opções e gestos concretos de doação, sua opção pelo Reino de Deus.

O encontro pessoal com Cristo, fonte de missão e conversão pastoral
O discípulo-missionário não nasce da leitura de um livro e nem de uma decisão ética. Nasce “do encontro com um acontecimento, uma pessoa, que dá um novo horizonte à vida, e, com isso, uma orientação decisiva” (DCE 12). O encontro com o Ressuscitado conduz às dimensões profundas de nossa realidade e de nossa identidade de cristãos. “O acontecimento de Cristo é, portanto, o início desse sujeito novo que surge na história, a quem chamamos discípulo” (DCE 1). Pela força desse acontecimento, a comunidade eclesial revigora sua vocação missionária de anunciar e testemunhar o Senhor Ressuscitado, com renovado ardor e entusiasmo (cf. DAp 243).

Renovação das estruturas eclesiais, a serviço da missãoA renovação missionária das paróquias exige de todos imaginação e criatividade para chegar às multidões que desejam o Evangelho É, portanto, urgente a renovação de estruturas pastorais que nasceram em outras épocas(cf. DAp 173).

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