Todos nós temos direito à prestação digna de serviços públicos, um direito, inclusive, garantido pela Constituição brasileira, mas, infelizmente, com frequência esse direito não tem sido respeitado, Muitos acreditam que esse problema seja normal e sem solução, ou, ainda, que a prestação de serviços pelo Estado seja um favor. Essa é uma visão equivocada e que precisa ser modificada. Há soluções e estas dependem diretamente da participação de todos nós.
Atenta a essa situação, a Igreja católica promove, todos os anos, a Campanha da Fraternidade, que trata sempre de assuntos de fundamental importância para todos os brasileiros. Esse trabalho tem por objetivo nos incentivar pensar sobre os problemas sociais que afetam todos e a compreendermos nossos direitos e reais necessidades.
A igreja, para ser fiel ao que Jesus Cristo pregou precisa colocar o dedo nas feridas sociais e denunciar as raízes das estruturas de pecado. É fundamental que nós como cristãos contribuamos, cada um em seu ambiente e dentro de suas possibilidades, para despertar em nossos irmãos a consciência de seus direitos e, também, da necessidade de busca-los na pratica, sempre tendo em mente que não são favores, mas sim, direitos.
Em 2012, foi promovida da Campanha da Fraternidade com o tema "Fraternidade e saúde pública" e o lema "Que a saúde se difunda sobre a terra!". Mais recentemente, ocorreram muitas manifestações pacíficas pelas ruas de todo o Brasil, e um dos assuntos mais reivindicados foi a saúde pública de qualidade para todos. Pouco tempo depois, foi anunciada a decisão de contratar médicos estrangeiros para regiões com grande carência desses profissionais e onde havia dificuldade para contratar médicos brasileiros. Isso foi feito com o objetivo de melhorar a saúde pública dessas regiões. Essa decisão foi tomada como resposta à pressão do povo unido cobrando seus direitos. É indispensável que haja essa pressão, pois o dever dos governantes é atender às NECESSIDADES do povo. Jesus sempre pregou que devemos ter atitudes contrárias às injustiças. Hoje, os apóstolos de Jesus somos nós, e ele nos deixou a missão de construir um mundo mais humano onde ninguém seja excluído por nenhum motivo.
Texto por autoria de Filipe Thomaz.
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